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Ainda não foi definida a taxa de reajuste da mensalidade escolar

 A reunião desta sexta feira, 30, que tinha como principal objetivo discutir a taxa de reajuste das mensalidades escolares mais uma vez não chegou a um acordo.  O Sindicato das escolas particulares apresentou como última proposta à taxa de 1.5% acima da inflação, o que não foi aceito pelos órgãos de Defesa do Consumidor, que chegaram a apresentar a contraposta de 1.3% acima da inflação que no ano de 2014 ficou em 6,23% e acabaram não chegando a um acordo final.

 

A Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares – Sinepe, Suely Menezes ficou de apresentar a proposta em assembleia com os demais membros do Sindicato e apresentar uma decisão no próximo encontro que deverá ser o último pra definir se haverá ou não acordo este ano.

 
Augusto Barros que é Presidente da União Paraense De Estudantes participa de todos esses debates e representando a categoria reconhece a dificuldade que está tendo para se fechar o acordo e acredita que o valor proposto pelo Sinepe ainda está muito alto “Precisamos de um acordo que não seja muito impactante aos alunos, entendemos que a proposta deles ainda está muito alta e se não baixar ficará difícil chegar a um consenso”.
 
Roberto Sena do Dieese afirma que é a primeira vez nos 19 anos de acordo que não é chegado a um acordo até o dia 15 de janeiro, “esse ano, devido à inflação ser mais alta e ter uma série de custos, fez com que os donos de escolas tivessem preocupação com esse possível repique da inflação, porém esse repique prejudica os dois lados” pontua.
 
Vale lembrar que desde 1996, o PROCON vem promovendo esses encontros anuais a fim de discutir sobre esses reajustes, o órgão visa, com o acordo, evitar abusos contra os direitos do consumidor. O Estado do Pará é um dos poucos do Brasil em que o PROCON convoca reuniões para evitar abusos no reajuste da mensalidade.
A próxima reunião ficou definida para quinta feira, 05, às 12h na Secretaria De Justiça e Direitos Humanos.