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Procon alerta consumidores paraenses sobre empréstimos consignados

O que antes era muito burocrático, hoje, está mais acessível: o crédito fácil. Conseguir um empréstimo ficou tão simples que nem é mais preciso ir ao banco. Quem nunca recebeu a oferta de um cartão de crédito ao fazer compra num supermercado ou numa loja de departamentos, ou mesmo pelo telefone? 

A Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Pará), vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), alerta que tanta facilidade na obtenção de crédito esconde armadilhas que podem levar o consumidor a acumular dívidas. “A maior facilidade na obtenção de crédito, aliada a taxas e juros altos, leva o consumidor à inadimplência, transformando o sonho de consumo em uma bola de neve”, detalha o diretor do Procon Pará, Eliandro Kogempa. 

Informações

Com os limites concedidos hoje, os clientes conseguem pelo menos quadruplicar sua renda nas cinco maiores instituições do país, considerando empréstimos no cheque especial, crédito pessoal e cartão de crédito. Sobre empréstimos consignados, o Procon Pará recebeu em 2021, 225 denúncias sobre o tema e, em 2022, até esta quinta-feira (26), foram registradas 84 reclamações sobre problemas por conta de empréstimos em operadoras. 

“A facilidade da tomada de empréstimo pré-aprovado, muitas vezes por impulso, pode levar ao endividamento excessivo. Quem usa linhas "emergenciais", como crédito de longo prazo, corre sérios riscos de se tornar inadimplente. O risco de se tornar uma pessoa endividada é grande, quando os apelos de consumo podem falar mais alto que o bom senso”, disse Kogempa. 

Serviço: Caso o consumidor encontre alguma fraude sobre empréstimo consignado e o cartão de crédito consignado, pode procurar o Procon Pará, por meio do telefone 151, ou pelo e-mail proconatend@procon.pa.gov.br. A Diretoria funciona na Travessa Lomas Valentinas, 1.150, entre Marquês de Herval e Visconde de Inhaúma, no bairro da Pedreira, em Belém. 

O site consumidor.gov.br também recebe reclamações sobre o assunto.

Por Gerlando Klinger (SEJUDH)