A diretoria da Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam) se reuniu, na última sexta-feira (17), no auditório do Inmetro Pará, com os órgãos que participam da operação conjunta de fiscalização da água mineral vendida no Estado. O objetivo do encontro foi discutir a melhora do produto ofertado aos consumidores paraenses.

Participaram do encontro representantes da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PA), do Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Inmetro Pará), da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), do Instituto Evandro Chagas, da Polícia Militar, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), da Secretaria de Meio Ambiente (Semas) e da Secretaria da Fazenda (Sefa).

O presidente da Abinam Secção Pará, Fábio Daibes, fez uma explanação sobre os procedimentos adequados das empresas do setor e propôs medidas conjuntas para melhorar a qualidade e confiabilidade das águas minerais para o consumidor. “A ideia é criar um canal de comunicação entre as empresas envasadoras de água e os órgãos de defesa do consumidor no Estado, apoiando a fiscalização que ainda está em curso”, afirmou.

Na oportunidade, o diretor do Procon-PA, Moysés Bendahan, que encabeça o grupo de fiscalização, apresentou um levantamento contendo análises técnicas e informações relativas ao serviço de envasamento de água, focando em alguns dos principais problemas que afligem os consumidores paraenses, como contaminação, dificuldade em identificar o tipo de água, deficiência na qualidade nas instalações das empresas, entre outras. “A Abinam destacou a importância da fiscalização que vem sendo feita e se colocou à disposição para ações conjuntas, inclusive para melhorar regulamentação do setor”, destacou.

O levantamento do Procon-PA apontou a necessidade de regulamentação da venda de água no Estado. Os representantes da Abinam concordaram e pontuaram que, apesar da comercialização de água ter crescido nos últimos anos, ainda falta investimento no setor em todo o Pará. De acordo com a Divisão de Controle da Qualidade dos Alimentos, vinculado à Sespa, o Pará possuí 16 empresas de água mineral e 20 empresas de adicionada de sais.

O presidente do Imetropará, Jorge Rezende, defende que é preciso deixar mais claro para a população a diferença entre a água mineral e a adicionada de sais. "Escutamos algumas sugestões e colocamos outras, todas serão reunidas em um documento que será levado ao MPPA, que poderá elaborar um TAC. Isso seria muito importante para ajustar o setor no Estado", garante.

Ficou marcada nova reunião, com data ainda não definida, para efetivar as ações propostas nesta reunião, incluindo a participação do Ministério Público do Pará para a realização de um possível Termo de Ajuste de Condutas (TAC).

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